Candidato a uma das
531 vagas no Conselho Participativo Municipal da capital paulista, o
jornalista Fábio D’Urso garante correr atrás de obras e serviços públicos
capazes de suprir as carências da comunidade do Distrito Bom Retiro, e região,
prioritariamente na área social
Fábio D'Urso: em defesa da cidadania |
Investido de caráter firme, ousado e
destemido; e com livre trânsito nos órgãos públicos, o jornalista Fábio Luiz
D’Urso detém os requisitos necessários para fortalecer a participação popular junto
ao Governo da cidade de São Paulo. Por essas peculiaridades, ele disputa uma
vaga no Conselho Participativo Municipal da Prefeitura Regional Sé, Distrito de
Bom Retiro, na região central, nas eleições do próximo dia três de dezembro.
Antenado com os problemas que afligem a
população da capital paulista, em especial a mais carente, Fábio D’Urso tem
disposição e argumentos para reivindicar, fiscalizar e cobrar políticas
públicas junto aos órgãos governamentais. Ele afirma que no Conselho dará
atenção redobrada às questões sociais, área cada vez mais abandonada no Bom
Retiro.
Integra a pauta de trabalho de Fábio
D’Urso a promoção de debates com a comunidade de Bom Retiro no sentido de
viabilizar a recuperação e a preservação do setor de infraestrutura da região,
a exemplo da limpeza de bueiros e de galerias pluviais, e o desassoreamento dos
piscinões a fim de combater as enchentes e os alagamentos.
O Candidato
Fábio D’Urso quer brigar pela criação de vagas em creches para atender as mães
trabalhadoras e cobrar da gestão municipal ações efetivas para resgatar a
cidadania dos moradores de rua e dos usuários de drogas. Ele afirma, a sua meta
é trabalhar em parceria com a população tendo como propósito reoxigenar todas
as áreas de Bom Retiro que estejam carentes de obras e serviços públicos.
Por ser defensor-mor de uma administração
amplamente participativa, Fábio D’urso é capaz de mudar o perfil centralizador
do prefeito João Dória Júnior (PSDB), obrigando-o a descer do palanque, ouvir os
anseios da população e começar a mostrar serviço. O reconhecido comprometimento
de D’Urso com a participação popular deverá ser a sua principal característica
enquanto conselheiro na prefeitura Regional Sé.
Para o próximo biênio cada distrito vai
contar com, no mínimo, cinco conselheiros, e cada um deles deverá representar
os interesses de 30 mil habitantes. Serão eleitos 531 conselheiros, com mandato
de dois anos a partir de janeiro de 2018. Regulamentado em 2013, o conselho
participativo é um organismo autônomo da sociedade civil, cuja missão é
acompanhar a execução do plano de metas apresentado pelo prefeito regional no
início do mandato.
"Dória naufraga junto com a cidade abandonada"
"Dória naufraga junto com a cidade abandonada"
Conheça um pouco mais sobre as idéias e
propostas do jornalista Fábio D’Urso, que se compromete em não esmorecer na
hora de exercer o controle social e assegurar a participação da sociedade no
planejamento e fiscalização das ações e gastos públicos no Distrito Bom Retiro.
João Dória terá de descer do palanque e mostrar serviços à nossa população |
Sem Censura – Por que você resolveu sair candidato a
conselheiro?
Fábio
D’Urso – Tive
o apelo de lançar-me candidato quando ficou demonstrada a baixa participação
popular e diante da necessidade de se mostrar ao poder públicos os grandes
desafios que a cidade de São Paulo apresenta e que seus cidadãos se encontram
bem acordados e cientes dos seus direitos e das suas necessidades. Para que
qualquer mudança aconteça, tem que haver participação.
Sem
Censura – Como desenvolve a sua campanha?
Fábio
D’urso – Nossa campanha é desenvolvida dentro do Distrito do Bom Retiro sem
o uso de recursos financeiros, com a visita aos eleitores porta a porta,
demonstrando para cada um que tenho propostas e que estou atento às
necessidades não somente do Bom Retiro, mas de toda a região.
Sem Censura – Quais os principais problemas da população que
você quer representar e quais as suas propostas para solucioná-los, ou pelo
menos minimizá-los?
Fábio D’Urso – São Paulo é uma cidade com diferentes problemas e
demandas em cada uma das suas regiões. É papel do Conselho Participativo ficar
atento a essas necessidades e demonstrar efetivamente onde o poder público deve
aplicar os recursos em casa região.
No caso do Distrito do Bom Retiro, nosso maior problema e
desafio que se apresenta é a assistência social, devido ao grande número de
moradores de rua e usuários de drogas presentes na jurisdição. Devemos também
fiscalizar a distribuição e criação de vagas em creche para atender as
necessidades das mães trabalhadoras do Bom Retiro.
Sem Censura – O que você pretende fazer em prol da
estruturação de Bom Retiro como membro do Conselho Participativo Municipal da
Prefeitura Regional Sé?
Fábio D’Urso – Iremos acompanhar e discutir a zeladoria urbana, limpeza
de ruas, coleta de lixo e o descarte irregular de entulho. Também o combate às
enchentes e alagamentos com a limpeza de bueiros, galerias pluviais e
desassoreamento dos piscinões. Temos ainda que estar atentos aos recursos da
saúde urbana, isso, principalmente com a proximidade do verão e a incidência de
dengue, e mais recentemente, o possível retorno da febre amarela urbana.
Sem Censura – Você acha que o
prefeito João Dória está disposto a fazer uma gestão descentralizada, ouvindo e
atendendo as reivindicações dos conselhos participativos?
Fábio D’Urso – Ouvir não é uma característica do Prefeito Dória, até por isso ele erra
tanto. Não espero que Dória venha a ouvir um organismo consultivo. Muito embora
o Conselho Participativo seja uma política de governo e não de Estado, o
Conselho cumpre a sua finalidade da soberania popular. Assim sendo, o Conselho
Participativo está aí, existe e tem que ter respeitado o peso da sua
representatividade.
Sem Censura – Qual seria a saída
se João Dória fizer ouvidos de mercador às atribuições do Conselho
Participativo Municipal?
Fábio D’Urso – Não havendo a devida atenção às
suas atribuições de ser um mecanismo de controle social no qual os conselheiros
acompanham e fiscalizam a atuação da Administração Pública Municipal, em última
instância ainda está nas suas atribuições que acione o Ministério Público e
aponte a irregularidades pedindo investigações e providências.
Sem Censura – Como você avalia a
administração de Dória?
Fábio D’Urso – Já estamos perto dos
primeiros 12 meses de governo, tempo suficiente para ações efetivas estarem
aparecendo. E nada. Porém o prefeito continua com o discurso do início de
governo de que está ainda levantando os problemas da cidade. Esse discurso é
tolerável até os primeiros três meses de governo, depois disso não mais. Agora
além desse discurso, também se justifica transferindo a responsabilidade do seu
desgoverno à gestão anterior. Aos 12 meses de governo a população espera é por
soluções.
Sem Censura – A gestão do tucano
João Dória tem alguma característica positiva?
Fábio D’Urso – A única característica marcante
que verifico no prefeito Dória é o de ser o marketing dele mesmo. E nem nisso
ele é bom. Recentemente, ao ser demitido, um ex Sub Prefeito disparou que Dória
trabalha somando milhas voando pelo mundo. Parece que já se esqueceu da cidade
que o elegeu e é certo também que está sentindo o peso dessa irresponsabilidade.
Dória pôde verificar que sua
popularidade caiu efetivamente e já recebe cobranças do Ministério Público,
justamente a respeito dessas viagens. Também o Tribunal de Contas o interpelou
acerca das baixas efetivações das doações que alardeia estar recebendo. Menos
de 9% das doações anunciadas foram de fato efetivadas.
Sem Censura – É sobremaneira
desanimadora para a população da cidade de São Paulo essa sua avaliação sobre a
atuação do prefeito João Dória...
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