Cesar Romão*
César
Romão é bacharel em Direito, professor, jornalista, mestre em Psicologia Organizacional e autor de 20 livros publicados em 51 países |
A profissão de palestrante vem
ganhando cada vez mais destaque no mercado brasileiro. Existem, evidentemente,
profissionais bem-sucedidos e talentosos, mas muitas das pessoas que se
intitulam como palestrantes, na verdade, não o são. Estima-se que, em média,
100 profissionais por mês em todo o País deixam suas atividades e ingressam
nessa fantástica viagem para se tornar palestrantes.
Venho reforçando a ideia de que ser
palestrante, numa carreira de sucesso, é um atributo para poucos. É muito mais
do que fazer um discurso bonito e deixar a plateia maravilhada com as coisas
boas que a vida tem a oferecer.
Cada um tem o direito de maquiar a
vida como quiser, mas ninguém pode construir com receitas prontas para a
realidade do outro e fazer com que ele milagrosamente conquiste
autoconfiança. Todos nós temos talentos, crenças e valores diferentes.
Mudar esses atributos não é função de palestrante.
Digo isso porque é comum as pessoas
irem a palestras para ouvir aquilo que querem. Mas, não analisam que
o profissional que está ali no palco também é um ser humano, que tem problemas
tão grandes quanto os nossos.
Para ser um palestrante de sucesso
não basta apenas ter muito conhecimento acadêmico, é necessário esbanjar
vivência do dia a dia. E, sobretudo, diferenciar e individualizar o
atendimento. Um palestrante que deseja ajudar a mudar a vida das pessoas tem
que olhar nos olhos, enxergar a alma de cada um e mostrar que, na vida, existem
alternativas.
Não pense que é fácil ajudar alguém
a mudar seus atos e direcioná-lo para as suas sonhadas conquistas. Para se
tornar um bom palestrante, só é possível com um atendimento personalizado, o
que chamamos atualmente de Mentoring, ou mentoria.
Ser palestrante é buscar
conhecimento sempre e ser uma pessoa bem resolvida, que tenha boas histórias
para contar. Sabendo administrar bem sua vida, o palestrante estará preparado
para ensinar as outras pessoas a gerenciar suas atribuições de maneira ampla.
*César Romão é vice-presidente cultural da API – Associação Paulista de Imprensa, cujo pseudopresidente, o advogado Sérgio Redó, processa esta repórter e o jornalista Pedro Nastri por terem denunciado a corrupção que campeia na instituição.
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