30 de maio de 2011

Maguito Vilela pode bater recorde de corrupção




As falcatruas cometidas pelo prefeito peemedebista com o dinheiro público, inclusive verbas federais, fazem dele um dos administradores mais corruptos de Goiás. Diversas fraudes já foram investigadas pelo Ministério Público

 O juiz Gustavo Dalul julga processos contra o prefeito Maguito

O prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB) não faz feio na lista dos políticos Ficha Suja. Ele é acusado pela Controladoria Geral da União – CGU, de fazer farra com mais de R$ 100 milhões repassadas ao município pelo Governo Federal.

O dinheiro deveria ter sido aplicado na construção de asfalto, casas populares, escolas, implantação de programas sociais, mas não foi. No lugar das obras a CGU encontrou fraudes em todos os 18 recursos federais entregues a prefeitura.

No Ministério Público Estadual, as falcatruas de Maguito Vilela estão esmiuçadas em diversas ações civis públicas por improbidade administrativa. Elas vão desde contratos feitos sem processo licitatório, licitações fraudulentas, até negociatas com empreiteiras e superfaturamento de preços na compra de produtos e pagamentos de serviços.

Os processos contra o prefeito foram propostos pelo promotor Élvio Vicente da Silva, da 9ª Promotoria de Justiça (Defesa do Patrimônio Público). Em todas as ações, o promotor pede ao Judiciário para cassar o mandato de Maguito.

Os escândalos de corrupção patrocinados por Maguito Vilela, tanto os investigados pelo Ministério Público, quanto os descobertos pela Controladoria Geral da União, foram divulgados com exclusividade por Poderes. Aqui, a síntese dos negócios escusos do prefeito de Aparecida.


Fraudes com verbas federais

Maguito Vilela recebeu R$ 5.107.070,71, do Ministério da Educação para construir duas escolas no bairro Agenor Modesto. O dinheiro foi depositado em duas contas bancárias da prefeitura (conta 32.245-8, agência 1452-4 e conta 39.665-6, agência 1452-4, ambas do Banco do Brasil). Porém, os colégios nunca foram construídos. O terreno onde uma das escolas já deveria estar funcionando sequer pertence a prefeitura. O dono da área é a empresa Machado Soares Empreendimentos Imobiliários Ltda..

Do Ministério das Cidades a prefeitura recebeu R$ 37.837.189,33 para fazer serviços de infraestrutura em vários bairros. A Controladoria descobriu que a maioria das obras não foi feita e as que foram construídas tiveram preços superfaturados e licitações fraudadas.

Maguito recebeu R$ 3.541.098,00 para construir casas populares e 5.840.100,75 levar melhorias aos assentamentos urbanos. Ele não fez as moradias, não melhorou os assentamentos e o dinheiro, vindo do Governo Federal, tomou rumo ignorado.

Na educação pública desenvolvida por Maguito a CGU encontrou alunos estudando sem livros, merenda escolar comprada sem licitação e a preços superfaturados. Para completar o descaso, baratas foram encontradas passeando nos alimentos dos estudantes.

A Controladoria encontrou fraudes em 22 processos de licitação, além de documentos adulterados, INSS e FGTS recolhidos com valores superfaturados; superfaturamento de preços na compra de produtos, pagamento de despesas indevidos com dinheiro federal e ausência de notas fiscais que comprovassem a compra de alimentos da merenda escolar.


Cidade a mercê do desleixo

A Controladoria Geral da União descobriu que Maguito, além de não usar o dinheiro que recebe do Governo Federal para construir obras, não preserva as que encontrou prontas quando assumiu a prefeitura.

A fiscalização encontrou galerias de águas pluviais estragadas e bocas de lobo entupidas nos setores: Cidade Satélite São Luiz, Jardim Bela Vista, bairro Tocantins, Colina Azul, Jardim Olímpico, Parque Flamboyant, Marista Azul. A cópia do Relatório de Fiscalização da CGU, de número 01381, composto de 289 páginas, está em poder da redação.

Segundo a CGU, a prefeitura omitiu a liberação de R$ 11.391.251,93, destinados à construção de asfalto e galerias pluviais. A verba é fruto de um convênio com o Ministério das Cidades. Maguito não fez as obras.


Negociatas com empreiteiras

Maguito Vilela pagou R$ 9.047.229,60 para uma empresa carioca, a Vital Engenharia, fazer a limpeza da cidade por seis meses. A empresa Construban Logística Ambiental Ltda., de São Paulo, também faturou R$ 1.813.750,02 para limpar Aparecida por 180 dias.

Nessas negociatas Maguito já desperdiçou R$ 13.122.379,62 dos cofres municipais com a “limpeza pública”. A Construban foi contratada sem licitação e ganhou R$ 1.130.700,00, para fazer a limpeza por somente três meses. Em cidades do mesmo porte de Aparecida, o mesmo serviço custa em média R$ 300 mil.

O promotor de Justiça Élvio Vicente entrou em ação e move mais um processo por improbidade administrativa contra o prefeito. Segundo o promotor, desde que assumiu o mandato Maguito vem beneficiando com dinheiro público a Construban e a Vital.

R$ 9.047.229,60 é quanto a Vital Engenharia está ganhando para limpar a cidade durante seis meses. O negócio milionário foi fechado com Maguito em fevereiro desse ano. Por mês, a empresa recebe R$ 1.507.871,60.


Sujos como pau de galinheiro

O secretariado de Maguito Vilela reza na sua mesma cartilha de maracutaias. O secretário de Comunicação, jornalista Helton Lenine, é processado por desviar dinheiro dos cofres da prefeitura para sustentar, com comerciais a preços superfaturados, jornal e programa de rádio de um companheiro político, irmão do vereador Assis Brasil (PP).

O secretário de Esporte e Lazer, Nei Sílvio de Oliveira, responde por crime de racismo, nepotismo, abuso de poder, coação moral e aliciamento político de servidores do órgão. Acusado de omissão, Maguito também é réu no processo.

Já o secretário da Educação, Domingos Pereira, é acusado pelo MP de promover o enriquecimento ilícito do Ibeg, empresa de Brasília, cuja dona é amiga dele. O golpe causou prejuízo de R$ 1.800.000,00 ao povo de Aparecida.

Maguito não demitiu nenhum dos auxiliares corruptos, já que ele está direta ou indiretamente envolvido em todos os desmandos praticados na prefeitura, conforme já descobriu o Ministério Público e a Controladoria Geral da União.


Maguita$$o não descansa

É compreensível Maguito não ter obras para mostrar em Aparecida. O homem parece que já chega na prefeitura matutando o golpe do dia contra os cofres públicos. Se ele não dá trégua na arte de desviar dinheiro público, o promotor de Justiça Élvio Vicente da Silva não dá descanso a Maguito e move contra ele diversas ações civis públicas por crime de improbidade administrativa.

Todas as artimanhas de Maguito, descobertas pelo Ministério Público, foram publicadas por Poderes. O jornal também não abre mão do seu papel de informar ao povo quem são os políticos corruptos de Goiás. Nesse rol, Maguita$$o é a bola da vez, como prova as notícias abaixo:

Maguito contratou a peso de ouro empresa de São Paulo e do Rio de janeiro para “limpar” Aparecida. Ele ignorou a lei de licitação, prejudicando empresas de limpeza de Goiás, e desperdiçou R$ 13.122.379,62 nas negociatas.

Maguito não construiu escola com R$ 4,4 milhões que pegou do Governo Federal, deixou crianças estudando sem livros e comendo merenda infectada por baratas, segundo constatou a Controladoria Geral da União

A CGU encontrou maracutaias de Maguita$$o em todos os recursos federais enviados para Aparecida e que ultrapassam os R$ 100 milhões. Dinheiro do Ministério das Cidades e do Ministério da Educação chegaram ao município, mas s obras não foram construídas

Maguito recebeu mais de R$ 11 milhões para construir asfalto. Ninguém sabe cadê o dinheiro e o povo continua comendo poeira. O paradeiro de R$ 37 milhões entregues à prefeitura para obras de infraestrutura está sendo investigado pelo MP

O concurso da Educação foi um jogo de cartas marcadas, com a indicação de quem deveria ser aprovado. Esse golpe rendeu R$ 1,8 milhões ao Ibeg, instituto de Brasília contratado sem licitação pela prefeitura, para enganar e depenar o povo aparecidense

O promotor Élvio Vicente denuncia o Show da Gastança que o prefeito promove para sustentar veículo de comunicação, com comerciais fantasmas de combate a dengue

Maguito causou prejuízo financeiro para mais de 40 mil pessoas que pagaram para se inscrever no concurso fraudulento da Educação. O promotor Élvio Vicente pediu a cassação do mandato do prefeito peemedebista

Maguita$$o protege e mantém no emprego secretários acusados pelo MP de crimes como racismo, nepotismo, abuso de poder, desvio de dinheiro público para bancar jornal e programa de rádio, desvio de dinheiro do povo para beneficiar empresa de amigos.

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