O Jornal do Brasil divulga novas denúncias de tramoias praticadas na
A.P.I. pelo advogado Sérgio Redó e repercute as publicadas neste blog. A Abraji –
Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, repudia o processo que o
pseudopresidente move contra esta repórter e o jornalista Pedro Nastri e a
tentativa dele de censurar as matérias
Abraji repudia tentativa de censura a este blog e monitora processo de Redó contra Edna Santos e Pedro Nastri |
Graças aos esquemas de corrupção que
implantou na Associação Paulista de Imprensa (A.P.I.), o advogado Sérgio de
Azevedo Redó consegue o que tanto desejou: ser manchete na imprensa nacional.
As falcatruas do pseudopresidente da associação virou notícia no Jornal do
Brasil, em reportagem assinada pelo repórter Mauro Gomes, do Rio de Janeiro
(RJ).
Também a Abraji – Associação
Brasileira de Jornalismo Investigativo destaca em seu site o fato de Sérgio
Redó ter ingressado na Justiça de São Paulo com processo por danos morais
contra os jornalistas Edna Santos e Pedro Nastri, em represália às denúncias
publicadas aqui sobre os desmandos dele na A.P.I.
A Abraji repudia a atitude de Redó em tentar censurar
este blog e passou a acompanhar a ação judicial que pleiteia a retirada das
matérias do ar. O processo tramita na 13ª Vara Cível do
Foro Regional II de Santo Amaro/SP, onde é presidido pela juíza Fernanda Soares
Fialdini.
A polêmica sobre o futuro da
Associação
Paulista de Imprensa
Por
Mauro Gomes
O advogado Sérgio de Azevedo Redó tenta usurpar da Casa do Jornalista, entidade fundada em 1933 |
Prestes a completar 85
anos de fundação, data que coincide com o Dia do Trabalho, a Associação
Paulista de Imprensa (API), entidade com quatro mil associados, segundo seu
presidente, atravessa um momento de séria crise política e financeira. Está
marcada para o próximo dia 12 a eleição para presidência, diretoria e conselhos
da instituição, que pode ser anulada pela Justiça.
Isso porque, o atual
presidente da API, advogado Sérgio de Azevedo Redó (que se diz jornalista
através da decisão do STF), encabeça chapa, composta por 77 membros, para um
novo mandato de quatro anos, graças a um estatuto registrado de urgência, e que
é uma verdadeira aberração.
A oposição acusa o
presidente de manobras irregulares para impedir o registro de chapas
adversárias. Redó, por sua vez, diz que o registro de chapas para concorrer ao
pleito encerrou-se no último dia 14/10.
Por outro lado, Sérgio
Redó diz que a data limite para que membros inadimplentes quitem sua anuidade,
expira 20 dias antes das eleições, o que é uma total falta de ética. Por meio
de manobras, o presidente impede que as pessoas quitem os valores em atraso.
DENÚNCIAS
Conforme se pode aferir
pelo blog da Jornalista Edna Santos:
“ O advogado Sérgio de Azevedo Redó, reeleito por meio de estatuto fraudado e
cujo mandato venceu a mais de três anos, tira a máscara de “adepto do
jornalismo livre e independente”. Ele revela agora a face autocrática que
tentava esconder; a de perseguidor de profissionais que não rezam na cartilha
dele e denunciam as suas artimanhas na octogenária instituição”.
“...Ele ingressou na Justiça de
São Paulo com Ação de Indenização por Dano Moral contra os jornalistas Pedro
Nastri e Edna Santos, ambos filiados à A.P.I.. Nastri, também historiador da
capital paulista, o acusa de graves crimes contra o patrimônio histórico e
cultural do Brasil. Outras falcatruas sombrias imputadas a Redó compõem um
farto dossiê de 153 páginas, publicadas em primeira mão neste blog.
LIMINAR
Um mandado judicial retirou o
advogado Sérgio de Azevedo Redó da Associação Paulista de Imprensa na tarde do
dia 28 de setembro e nomeou o jornalista e escritor Pedro Oswaldo Nastri
presidente provisório da A.P.I. por 90 dias, quando deveria ser realizada
eleição na entidade.
Pedro Nastri teria a missão de
adequar o estatuto da A.P.I. ao novo Código Civil e conduzir o processo que
iria eleger a nova diretoria. Ao final de três meses o presidente interino já teria
traçado um raio x da real situação em que Redó deixou a instituição.
Porém, às 18hs do dia 30 de
setembro, Redó consegui, através de documentos adulterados, induzir a M.M.
Juíza Raquel Machado Carleial de Andrade, da 20ª Vara Cível do Foro Central de
São Paulo, que suspendeu a liminar que deu posse ao jornalista Pedro Nastri.
Sergio Redó, não só adulterou
tais documentos que induziram o judiciário a erro, como registrou no 1º
Cartório, em tempo recorde, um estatuto com redação adversa a que colocou nos
autos.
Desde dia 30 de setembro os
associados, e verdadeiros jornalistas, vêm tentando uma decisão favorável para
a retomada da entidade, a fim de devolvê-la aos seus legítimos donos: OS
JORNALISTAS.
Sérgio de Azevedo Redó, advogado
inscrito na OAB/SP sob nº 70.698, vice-presidente da Comissão de Reforma do
Judiciário da OAB/SP e membro do CONDA – Comissão Nacional de Defesa do Meio
Ambiente do Conselho Nacional da OAB Federal, é um dos profissionais que não
acrescentam em nada para os profissionais do Direito. Seu jeito truculento e
autoritário, próprio dos que viveram o período da ditadura, não se vê como um
guardião da lei, mas sim, aproveitasse dela para fazer valer seus interesses.
Em sua diretoria, Sérgio de
Azevedo Redó afirma, inclusive no site e jornais da entidade, que abriga nomes de
juristas como José Renato Nalini – Presidente do Conselho Superior, Ives Gandra
Martins – Presidente de Honra do Conselho Superior.
Vale lembrar que o Dr. José
Renato Nalini, Desembargador, Ex-Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo
e atual Secretário Estadual de Educação sequer tem ciência de sua participação
na API, tanto que enviou email ao associado Fábio D’Urso desmentindo tal
afirmação. Caso semelhante é o do Jurista Ives Gandra Martins, que também
afirma nunca ter tomado posse nesta entidade, apenas participou de uma
homenagem.
Agora, os jornalistas associados aguardam a decisão da
Magistrada que, certamente, após analisar os documentos acostados aos autos,
deverá reconsiderar sua decisão e retomar a API às mãos do jornalista Pedro
Nastri para que continue a cumprir o rito originalmente transcrito na Liminar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário