19 de agosto de 2016

O que você precisa saber sobre a arte de palestrar

Cesar Romão*

César Romão é bacharel em Direito, professor, jornalista,
mestre em Psicologia Organizacional
e autor de 20 livros publicados em 51 países
A profissão de palestrante vem ganhando cada vez mais destaque no mercado brasileiro. Existem, evidentemente, profissionais bem-sucedidos e talentosos, mas muitas das pessoas que se intitulam como palestrantes, na verdade, não o são. Estima-se que, em média, 100 profissionais por mês em todo o País deixam suas atividades e ingressam nessa fantástica viagem para se tornar palestrantes. 
Venho reforçando a ideia de que ser palestrante, numa carreira de sucesso, é um atributo para poucos. É muito mais do que fazer um discurso bonito e deixar a plateia maravilhada com as coisas boas que a vida tem a oferecer.
Cada um tem o direito de maquiar a vida como quiser, mas ninguém pode construir com receitas prontas para a realidade do outro e fazer com que ele milagrosamente conquiste autoconfiança. Todos nós temos talentos, crenças e valores diferentes. Mudar esses atributos não é função de palestrante.
Digo isso porque é comum as pessoas irem a palestras para ouvir aquilo que querem.  Mas, não analisam que o profissional que está ali no palco também é um ser humano, que tem problemas tão grandes quanto os nossos.
                                                                                                Para ser um palestrante de sucesso não basta apenas ter muito conhecimento acadêmico, é necessário esbanjar vivência do dia a dia. E, sobretudo, diferenciar e individualizar o atendimento. Um palestrante que deseja ajudar a mudar a vida das pessoas tem que olhar nos olhos, enxergar a alma de cada um e mostrar que, na vida, existem alternativas.
                                                                                                Não pense que é fácil ajudar alguém a mudar seus atos e direcioná-lo para as suas sonhadas conquistas. Para se tornar um bom palestrante, só é possível com um atendimento personalizado, o que chamamos atualmente de Mentoring, ou mentoria.
                                                                                             Ser palestrante é buscar conhecimento sempre e ser uma pessoa bem resolvida, que tenha boas histórias para contar. Sabendo administrar bem sua vida, o palestrante estará preparado para ensinar as outras pessoas a gerenciar suas atribuições de maneira ampla.

                   *César Romão é vice-presidente cultural da API – Associação Paulista de Imprensa, cujo pseudopresidente, o advogado Sérgio Redó, processa esta repórter e o jornalista Pedro Nastri por terem denunciado a corrupção que campeia na instituição.


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